quarta-feira, 27 de março de 2013

Questões sobre Iluminismo


1.Não é uma característica que marcaram a sociedade do Antigo regime nos séculos XVII e XVIII:
a) Setor político
b) Setor social
c) Setor econômico
d) Setor cultural
e) Setor religioso 

2. Designação dada ao conjunto de características sociais, politicas, econômicas e culturais das sociedades da idade moderna na transição do feudalismo para o capitalismo:
a) Antigo regime 
b) Novo Regime
c) Regime iluministas
d) Iluminismo
e) transiluminismo

3. Assinale a alternativa que apresenta uma característica que o iluminismo não defendia:
a) Igualdade
b) Escravidão 
c) Tolerância religiosa
d) Liberdade social e pessoal
e) Propriedade privada

4. O termo vem do grego que significa natureza e poder. Designa o governo comandado pelas leis da natureza:
a) Fisiocracia 
b) Lei iluminista
c) Iluminismo
d) feudalismo 
e) filosofia

5. Os governantes absolutistas de alguns países europeus adotaram certos princípios do iluminismo, promovendo em seus estados uma série de reformas nos campos social e econômico. Esses governantes ficaram conhecidos como:
a) Iluministas
b) Senhores Feudais
c) Déspotas esclarecidos 
d) fisiocratas
e) conservadores



6.Com relação ao enciclopedismo, responda:
a) O que era o enciclopedismo?
b) Quais as implicações do enciclopedismo ao iluminismo?

7.Tente explicar resumidamente por que o século XVIII acabou sendo conhecido como o “Século das Luzes” ?


8.Cite o nome de três pensadores do iluminismo.
9.Como os pensadores iluministas pensavam a relação existente entre o Estado e a Igreja?
10.Com relação ao liberalismo econômico, responda:
Como o pensador Adam Smith pensava a relação entre o Estado e a economia.

Principais Iluministas



  
François Marie ArouetVoltaire
Filósofo iluminista francês nascido em Paris, um dos mais influentes da história e famoso por criticar violentamente a Igreja e a intolerância religiosa, tornando-se o símbolo da liberdade de pensamento. Filho de abastada família burguesa, estudou leis com os jesuítas no Colégio Louis-le-Grand em Paris, e tornou-se escritor. Membro da Société du Temple, de libertinos e livres-pensadores, foi prisioneiro da Bastilha por 11 meses (1717-1718) como responsável por um panfleto satírico, embora alegasse inocência, período onde escreveu a tragédia Oedipe (1718), cujo sucesso o consagrou nos meios intelectuais. Por desentendimentos com o influente duque de Rohan-Chabot, exilou-se na Inglaterra (1726-1729) e, de volta a França, escreveu o seu mais famoso livro, Lettres philosophiques ou Lettres sur les anglais (1734), um conjunto de "cartas" sobre os ingleses, nas quais fazia espirituosas comparações entre a liberdade inglesa e o atraso da França absolutista, clerical e obsoleta. Com o livro condenado pelas autoridades, refugiou-se no castelo de Cirey, e aí passou dez anos com sua amante, a marquesa du Châtelet. Voltou a Paris (1744), foi eleito para a Academia Francesa (1746) e introduzido por Madame de Pompadour na corte. Recuperado na corte tornou-se historiador real (1750) e esteve a convite na corte de Frederico IIo Grande, da Prússia, na corte de Potsdam (1750-1753), de onde saiu após depois de um atrito com o rei. Voltando à França fez grandes negócios, inclusive especulações na bolsa, e estabelecido próximo a Genebra (1755), onde posteriormente comprou o castelo e a fazenda de Ferney (1758), onde instalou uma fábrica de tecidos e outra de relógios, e aí ficou até o fim da vida, tornando-se muito rico, inclusive ao morrer, tinha uma renda anual de 350.000 libras. Iniciou seus escritos anti-religiosos (1762) e retornou de Ferney para Paris como uma celebridade (1778), onde suas idéias tornaram-se influentes para a origem da Revolução Francesa. Defendeu a burguesia contra a aristocracia feudal e, embora detestasse a Igreja Católica e quaisquer formas de intolerância, não era ateu. Sua obra literária foi composta essencialmente de peças teatrais como Zaïre (1732) e Alzire (1736), livros de históriaA Histoire de Charles XII (1731I), Le Siècle de Louis XIV (1751) e Essai sur les moeurs et l'esprit des nations (1756), o dicionário Dictionnaire philosophique(1764) e os romances ou contos filosóficos Zadig (1747), Micromégas (1752) e Candide (1759), considerada sua obra-prima.



  
Montesquieu,Charles-Louis de Secondat,barão de La Brède e de Montesquieu,(1689-1755) Jurista e filósofo do iluminismo francês nascido em Château La Brède próximo a Bordeaux, França, influente nas áreas da filosofia da história e dodireito constitucional, um dos maiores prosadores da língua francesa. Membro de uma família da aristocracia provincial, estudou humanismo e ciências jurídicas, e freqüentou interessadamente os círculos da boêmia literária parisiense. Entrou para o tribunal provincial de Bordéus (1714), que chegou a presidir (1716-1726). Publicou seu primeiro livro Lettres persanes (1721) e fez longas viagens pelo continente e  Inglaterra (1729-1731). Famoso como escritor, precursor das idéias de TurgotGibbon e Hegel, foi um dos fundadores da filosofia da história. Foi o primeiro a usar o termo decadência a propósito de uma nação e de seu destino histórico, tema permanente na filosofia da história dos séculos XIX e XX, em Considérations sur les causes de la grandeur des romains et de leur décadence (1734). Passou a maior parte da vida em Bordeaux, mas sempre voltava a Paris, onde era muito requisitado. Pregou a separação dos poderes do Estado em Legislativo, Executivo e Judiciário, como forma de proteger as garantias individuais. Quase totalmente cego durante os últimos anos de vida, lançou as bases das ciências sociais e econômicas, inspirando os redatores da constituição francesa (1791) e da espanhola (1812), modelos de todas as constituições liberal-democráticas que se seguiram. Morreu em Paris e suas teorias exerceram profunda influência no pensamento político moderno. Inspiraram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), durante a revolução francesa, e a constituição dos Estados Unidos (1787), que criou o presidencialismo. Seu trabalho De l'esprit des lois (1748), estabelecendo o princípio da separação dos poderes, tornou-se a mais influente publicação do século XVIII, na Europa, uma obra fundamental sobre as condições sociais do direito, especialmente do direito constitucional. A partir da obra deste pensador, os escritores franceses se tornaram mais que literatos, passando a discutir os assuntos públicos e a influir nos destinos do país.


Jean-Jacques Rousseau (1712 - 1778)
JEAN-JAQUES ROUSSEAU - O Bom Selvagem    Jean-Jacques Rousseau foi um dos mais considerados pensadores europeus no século XVIII. Sua obra inspirou reformas políticas e educacionais, e tornou-se, mais tarde, a base do chamado Romantismo. Formou, com Montesquieu e os liberais ingleses, o grupo de brilhantes pensadores pais da ciência política moderna. Em filosofia da educação, enalteceu a "educação natural" conforme um acordo livre entre o mestre e o aluno, levando assim o pensamento de Montaigne a uma reformulação que se tornou a diretriz das correntes pedagógicas nos séculos seguintes. Foi um dos filósofos da doutrina que ele mesmo chamou "materialismo dos sensatos", ou "teísmo", ou "religião civil". Lançou sua filosofia não somente através de escritos filosóficos formais, mas também em romances, cartas e na sua autobiografia. Vejamos, em resumo, o que nos contam as suas Confissões e algumas outras fontes, sobre sua vida e sua obra.



Denis Diderot (1713 - 1784)

  Filósofo e hábil escritor e enciclopedista francês nascido em Langres, na região francesa da Champagneum dos símbolos do Iluminismo e umdos ideólogos da revolução francesa. Filho de um mestre de cutelaria de boa posição, estudou com os jesuítas, iniciou a carreira eclesiástica e chegou a receber a tonsura em 1726. Estudou em Paris (1729-1732) onde se graduou em artes. Ainda estudou leis, literatura, filosofia e matemática, até ser contratado pelo produtor Andre Le Breton para traduzir uma enciclopédia inglesa (1745), a Cyclopaedia, do inglês Ephraim Chambers. Ateu e materialista, a partir deste ponto passou a trabalhar ao lado do matemático e filósofo Jean le Rond d’Alembert, e organizou uma enciclopédia (Encyclopédie, 1751-1772) que pretendia reunir todo o conhecimento científico e filosófico da época, e que fosse o veículo das novas idéias contra as forças, para ele reacionárias, da igreja e do estado, e que destacasse os princípios essenciais das artes e das ciências. Por essa razão os iluministas também são conhecidos como "enciclopedistas". Esta enciclopédia foi planejada juntamente com d’Alembert sob o título Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers (1750). Foram publicados 17 volumes de texto e 11 de pranchas de ilustração (1751-1772) que se tornou um grande êxito literário e onde ele foi redator e, sobretudo,diretor e supervisor dessa grande iniciativa. De inspiração racionalista e materialista, propunha a imediata separação da Igreja do Estado e o combate às superstições e às diversas manifestações do pensamento mágico, entre elas as instituições religiosas. Sua publicação sofreu violenta campanha contrária da Igreja e de grupos políticos afinados com o clero. Sofreu intervenção da censura e condenação papal, mas acabou por exercer grande influência no mundo intelectual e inspirou os líderes da Revolução Francesa. Seus mais importantes colaboradores foram: Montesquieu e François-Marie Arouet Voltaire (literatura), Étienne Condillac e o Marquês de Condorcet(filosofia), Jean-Jacques Rousseau (música), Georges Louis Leclerc, conde de Buffon (ciências naturais), François Quesnay e Anne-Robert-Jacques Turgot, barão de l'Aulne (economia), Holbach (química), Diderot (história da filosofia) e D’Alembert (matemática). Também escreveu novelas, comédias, peças teatrais e brilhantes correspondências para um largo círculo de amigos e colegas. Paralelamente desenvolveu uma prolífica produção, principalmente na área romancista, em grande parte publicados postumamente. Os mais citados são Pensées philosophiques (1746), Lettre sur les aveugles à l'usage de ceux qui voient (1749), que valeram três meses na prisão e, ao sair desta, Prospectus (1750), que D'Alembert converteria no ano seguinte no Discours préliminaire da Enciclopédia, e  Jacques le Fataliste et son maitre (1796), La Religieuse (1796), Eléments de physiologie (1774-1780) e Le Neveu de Rameau (1821). A despeito de sua competência e importância histórica viveu seus últimos anos em extrema pobreza e precisou ser ajudado economicamente pela imperatriz Catarina da Rússia, sua admiradora, até morrer em Paris.



John Locke (Wringtown, 29 de agosto de 1632 — Harlow, 28 de outubro de 1704) foi um filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social.
Locke rejeitava a doutrina das ideias inatas e afirmava que todas as nossas ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos. A filosofia da mente de Locke é frequentemente citada como a origem das concepções modernas de identidade e do "Eu".  O conceito de identidade pessoal, seus conceitos e questionamentos figuraram com destaque na obra de filósofos posteriores, como David Hume, Jean-Jacques Rousseau e Kant. Locke foi o primeiro a definir o "si mesmo" através de uma continuidade de consciência. Ele postulou que a mente era uma lousa em branco. Ao contrário dos conceitos pré-existentes baseados no Cartesianismo, ele sustentou que nascemos sem idéias inatas, e que o conhecimento é, em vez determinado apenas pela experiência derivada da percepção dos sentidos.
Ele escreveu o Ensaio acerca do Entendimento Humano, onde desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza de nossos conhecimentos. Suas ideias ajudaram a derrubar o absolutismo na Inglaterra. Locke dizia que todos os homens, ao nascer, tinham direitos naturais: direito à vida, à liberdade e à propriedade. Para garantir esses direitos naturais, os homens haviam criado governos. Se esses governos, contudo, não respeitassem a vida, a liberdade e a propriedade, o povo tinha o direito de se revoltar contra eles. As pessoas podiam contestar um governo injusto e não eram obrigadas a aceitar suas decisões.
Dedicou-se também à filosofia política. No Primeiro tratado sobre o governo civil, critica a tradição que afirmava o direito divino dos reis, declarando que a vida política é uma invenção humana, completamente independente das questões divinas. No Segundo tratado sobre o governo civil, expõe sua teoria do Estado liberal e a propriedade privada.







Questões sobre a Independência dos Estados Unidos



01. 
"O puritanismo era uma teoria política quase tanto quanto uma doutrina religiosa. Por isso, mal
tinham desembarcado naquela costa inóspita (...) o primeiro cuidado dos imigrantes [puritanos] foi o
de se organizar em sociedade."

Essa passagem de A Democracia na América, de A. de Tocqueville, diz respeito à tentativa:

a) malograda dos puritanos franceses de fundar no Brasil uma nova sociedade, a chamada "França Antártica";

b) malograda dos puritanos franceses de fundar uma nova sociedade no Canadá;

c) bem-sucedida dos puritanos ingleses de fundar uma nova sociedade no Sul dos Estados Unidos;

d) bem-sucedida dos puritanos ingleses de fundar uma nova sociedade no Norte dos Estados Unidos, na
chamada Nova Inglaterra;

e) bem-sucedida dos puritanos ingleses, responsáveis pela criação de todas as colônias inglesas na América.


02.
"Nas leis da nova Inglaterra encontramos o germe e o desenvolvimento da independência local.
Na América pode-se dizer que o município foi organizado antes da comarca, a comarca antes do Estado e o Estado antes da União." (Alexis de Tocquelville)

a) Cite duas características da colonização da Nova Inglaterra.
b) A partir do texto, explique por que a Constituição dos Estados Unidos estabelece o sistema federativo.


03. Primeiras colônias americanas a se tornarem independentes em 4 de julho de 1776, os Estados Unidos
assumiram no século XIX:

a) uma posição de estímulo aos movimentos revolucionários, contestando as estruturas tradicionais do poder vigentes em grande parte da Europa;

b) uma intransigente defesa da intervenção do Estado nas atividades econômicas, visando controlar os abusos da burguesia;

c) a identificação do Estado com a religião puritana, que seria obrigatória para todos os cidadãos;

d) dentro do continente americano, uma política imperialista, impondo seus interesses econômicos às demais nações;

e) uma política de expansão colonial em direção à África e à Oceania.


04. Leis britânicas acirravam as divergências entre colonos americanos e a Coroa Inglesa, provocando a luta pela independência. Entre os objetivos dessas leis, devem ser destacados as seguintes:

a) Aumentar a receita real, impedir o contrabando e o comércio intercolonial e promover a recuperação
econômica da Companhia das Índias Orientais.

b) Aumentar o consumo de chá e açúcar nas colônias, obrigar ao uso de selos na correspondência e aumentar as exportações das colônias.

c) Abolir a escravidão nas colônias, separar juridicamente as treze Colônias e ajudar a Pensilvânia a anexar
terras no Oeste.

d) Recuperar a Companhia das Índias Ocidentais, abrir o porto de Boston às nações amigas e aumentar as
importações das colônias.

e) Pagar indenizações à França, devido à derrota inglesa na Guerra dos Sete Anos, revogar os Atos
Townshend e favorecer os produtores locais de açúcar.


05.
"O sangue dos que foram chacinados, a voz lamentosa da Natureza gritam: 'é hora de separarmos!'
Mesmo a distância que Deus colocou entre a Inglaterra e a América é uma prova forte e natural de
que a autoridade de uma sobre a outra não era a vontade dos Céus (...) UM GOVERNO NOSSO É
UM DIREITO NOSSO (...) Portanto, o que queremos? Por que hesitamos? Da parte da Inglaterra
não esperamos nada, a não ser a ruína (...) Nada pode resolver nossa situação tão rapidamente
quanto uma declaração de independência, aberta e feita com determinação."

(Thomas PAINE, Bom Senso, panfleto de 10 de janeiro de 1776, citado por Leo HUBERMAN, História da Riqueza dos Estados Unidos, Brasiliense, São Paulo, 1983)

O documento anterior expressa algumas das idéias que, pouco mais tarde, estariam contidas na Declaração de Independência das Treze Colônias da América do Norte.

a) Apresente dois fatores que tenham contribuído para a independência das Treze Colônias.
b) Relacione a frase "Um governo nosso é um direito nosso" com as idéias que fundamentaram o processo de independência das Treze Colônias.


06. Quando da discussão, no Parlamento Inglês, das Leis do Açúcar e do Selo (1784 - 1765), os colonos ingleses da América recusaram-se a aceitar as medidas impostas, baseando-se:

a) no fato de não estarem representados na assembléia que votou as taxas;
b) no princípio da isenção de taxas concedido pela Coroa aos colonos;
c) no direito inalienável dos súditos ingleses de recusar a obediência a leis injustas;
d) nos direitos naturais do cidadão à vida, à propriedade e à busca da felicidade;
e) nos prejuízos financeiros advindos do bloqueio aos produtos das Antilhas.


07. 
"Em Massachusetts, o espírito do capitalismo estava presente antes do desenvolvimento capitalista
(...) Neste caso, a relação causal é, certamente, a inversa daquela sugerida pelo ponto de vista
materialista." (Max WEBER, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo)

A afirmação:

a) valoriza a visão do materialismo sobre o desenvolvimento do capitalismo na Nova Inglaterra;
b) sustenta, ao contrário do marxismo, que o espírito capitalista foi o criador do capitalismo moderno;
c) coincide com a crítica marxista ao materialismo sobre a existência do capitalismo na Nova Inglaterra;
d) diverge do marxismo ao defender a existência de uma fase de acumulação primitiva de capital;
e) defende uma concepção consensual entre os historiadores sobre a origem do capitalismo.


08.
 "A existência de uma área de terras livres, sua contínua diminuição e o avanço da colonização em
direção ao Oeste explicam o desenvolvimento americano."

(Frederick Jackson TURNER, A Fronteira na História Americana)

A citação anterior descreve:

a) a marcha para o Oeste nos Estados Unidos, no século XVI;
b) a colonização do Meio-Oeste dos Estados Unidos e a conseqüente implantação da indústria automobilística na região dos Grandes Lagos;
c) a expansão, á medida que não havia indígenas, dos ingleses rumo ao Oeste do Canadá;
d) a corrida dos puritanos, perseguidos na Inglaterra no século XVII, para o Oeste americano;
e) a colonização americana, rumo ao Oeste, subseqüente à proclamação da independência dos Estados Unidos.


09. Sobre a Independência dos Estados Unidos da América, assinale a alternativa correta:

a) A origem do movimento da independência deve ser encontrada no desenvolvimento uniforme das Treze
Colônias Inglesas.

b) O crescimento do comércio triangular, praticado pelas colônias de povoamento situadas no Sul, gerou
atritos com a metrópole.

c) O Segundo Congresso Continental de Filadélfia decretou a separação dos Estados Unidos, através da
Declaração de Independência redigida por Thomas Jefferson.

d) A política de conciliação adotada pela Inglaterra retardou o processo de independência da Treze Colônias
Inglesas.

e) A França e a Espanha apoiaram a Inglaterra durante a Guerra de Independência.


10. (CESGRANRIO) Em 1778, França e Espanha entraram em guerra contra a Inglaterra. Seu verdadeiro objetivo era:

a) eliminar o contrabando inglês na Colônia do Sacramento;
b) recuperar algumas colônias que lhes haviam sido arrebatadas pelos ingleses;
c) punir a Inglaterra pela ajuda prestada à Holanda na guerra das Províncias Unidas contra a Espanha;
d) ajudar os colonos norte-americanos em sua Guerra de Independência;
e) minar as posições do comércio inglês no continente americano.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Independência dos Estados Unidos


A Declaração da Independência dos Estados Unidos da América foi o documento no qual as Treze Colônias na América do Norte declararam sua independência do Reino Unido, bem como justificativas para o ato. Foi ratificada no Congresso Continental em 4 de julho de 1776, considerado o dia da independência dos Estados Unidos para estar pronto quando o Congresso votou sobre a independência. Adams convenceu a comissão para selecionar Thomas Jefferson para compor o projeto original do documento, que o Congresso deve editar para produzir a versão final.
Consideramos estas verdades como auto-evidentes, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes são vida, liberdade e busca da felicidade.
Isso tem sido chamado de "uma das frases mais conhecidas no idioma Inglês", que contém "as palavras mais potentes e consequentes da história americana".A passagem passou a representar um padrão moral para que os Estados Unidos deve se esforçar. Este ponto de vista, nomeadamente, foi promovido por Abraham Lincoln, que considerou que a Declaração de ser o alicerce de sua filosofia política, e argumentou que a declaração é uma declaração de princípios através dos quais a Constituição dos Estados Unidos deve ser interpretada.Ela inspirou o trabalho de os direitos das pessoas marginalizadas em todo o mundo.




Guerra da Independência dos Estados Unidos

Guerra da Independência dos Estados Unidos (1775–1783), também conhecida como Guerra Revolucionária Americana, começou após a assinatura do Tratado de Paris que, em 1763, pôs fim à Guerra dos Sete Anos. Ao final do conflito, o território do Canadá foi incorporado pela Inglaterra. Neste contexto, as treze colônias representadas por MassachusettsRhode IslandConnecticutNova HampshireNova JérseiNova IorquePensilvâniaDelaware,VirgíniaMarylandCarolina do NorteCarolina do Sul e Geórgia começaram a ter seguidos e crescentes conflitos com a Coroa britânica, pois devido aos enormes gastos com a guerra, a Coroa inicia uma maior exploração sobre essas áreas, constituiu-se de batalhas desfechadas contra o domínio inglês, durante a Revolução Americana de 1776. Movimento de ampla base popular, teve como principal motor a burguesia colonial e levou à independência das Treze Colônias - os Estados Unidos - (proclamada em 4 de Julho de 1776), o primeiro país a dotar-se de uma constituição política escrita.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_da_Independ%C3%AAncia_dos_Estados_Unidos

Festa do Chá de Boston - Uma das causas da Independência dos Estados Unidos


Festa do Chá de Boston (em inglêsBoston Tea Party) foi uma ação de protesto executada pelos colonos ingleses na América contra o governo britânico, no qual destruíram muitos caixotes de chá pertencentes à Companhia Britânica das Índias Orientais atirando-os às águas do Porto de Boston.
O incidente, que teve lugar a 16 de Dezembro de 1773, constituiu-se em um evento-chave no desenrolar da Revolução Americana e permanece como um acontecimento-ícone na História dos Estados Unidos. Os colonos disfarçaram-se de índios para invadir os navios da Companhia e atirar a carga de chá ao mar. O mentor do protesto, John Hancock, viria a ser Governador.




Comércio Triangular

comércio triangular, ou comércio em triângulo, é um termo histórico indicando o comércio organizado entre três portos ou regiões. O comércio triangular geralmente evolui quando uma região possui mercadorias de exportação que não são necessárias na região de onde provêem as suas principais importações. O comércio triangular fornece, portanto, um método para corrigir os desequilíbrios comerciais entre essas regiões.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_Triangular

As Treze Colônias Inglesas


A ocupação da América do Norte foi marcada por intensos conflitos entre os ingleses e os povos indígenas da região.Um exemplo: o povoado de Jamestown, na Virgínia (1607), primeiro povoado inglês bem-sucedido na América do Norte, foi erguido nas terras tomadas dos índios Powhatan, que foram dizimados pelos ingleses. No início do séc.XVII,duas companhias de comércio foram autorizadas a empreender a colonização da América do Norte. Para atrair as pessoas,essas companhias lançaram uma propaganda prometendo terras férteis àqueles que embarcassem para a América.Na Inglaterra, essa propaganda atraiu degredados, aventureiros, mulheres pobres(vendidas aos colonos como esposas) e camponeses sem terra que vinham trabalhar como servos temporários (camponeses que se comprometiam a trabalhar gratuitamente por 4 ou 5 anos na propriedade americana da pessoa que havia pago sua passagem para a América.Durante todo o séc.XVII,os servos temporários constituíam a maioria dos trabalhadores das colônias inglesas da América do Norte).Mas a colonização da América se fez também com grupos protestantes(puritano,batista,presbiteriano,anglicano e outros) que fugiam da Inglaterra devido à perseguição política e religiosa movida pelo governo inglês. Para a América do Norte foram também franceses,holandeses,escoceses,irlandeses e alemães;esses grupos juntos formaram as Treze Colônias da América do Norte, que podem ser divididas em três grupos:colônias do Norte ou Nova Inglaterra, colônias do centro e colônias do Sul.
As demais colônias britânicas na América do Norte não aderiram imediatamente ao movimento de independência.

As colônias foram fundadas entre 1607 (Virgínia) e 1733 (Georgia). Documentos contemporâneos geralmente listam as 13 Colônias Norte-Americana do Reino da Grã-Bretanha em ordem geográfica, do Norte ao Sul:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Treze_Col%C3%B4nias

Motivo da Colonização dos Estados Unidos

O principal motivo,foi o Mayflower ...



Independência dos Estados Unidos

História  dos Estados Unidos da América, O processo de Independência dos EUA, Colonização dos Estados Unidos, Guerra dos Sete Anos, Primeiro Congresso da Filadélfia, Segundo Congresso da Filadélfia, Leis Intoleráveis, Constituição dos Estados Unidos


Thomas Jefferson: redigiu a Declaração de Independência em 1776


Introdução

Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.

Colonização dos Estados Unidos

Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:

¨*Colônias do Norte : Região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.
¨*Colônias do Sul : colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.

Guerra dos Sete Anos

            Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra              pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.

              Metrópole aumenta taxas e impostos

             A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa),  Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.

             Primeiro Congresso da Filadélfia

Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.

Segundo Congresso da Filadélfia

Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.

Constituição dos Estados Unidos

Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

http://www.suapesquisa.com/estadosunidos/